Na tarde ensolarada do dia 25 de outubro, às 13h15minutos, desembarcaram dos ônibus estudantes com sorrisos nos rostos e fazendo brincadeiras uns com os outros, na área campestre do SESC Protásio Alves. Ao som de gargalhadas e conversas, começava a 16ª edição do Fórum de Tribos da Região Metropolitana de Porto Alegre.
Maria Fernanda Costa, aluna da escola São Judas Tadeu, cantou o Hino Riograndense acompanhada de outros 250 jovens. Com a temática #QualoMundoqueEuQuero?, os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU foram pautados nas 15 oficinas e apresentações culturais. Os estudantes do Colégio Leonardo da Vinci Alfa iniciaram um bate-papo sobre os ODS e propuseram uma reflexão sobre as ações diárias de cada um, que têm impacto no futuro do planeta e das próximas gerações.
A emoção foi compartilhada por todos os participantes do Fórum quando os oito estudantes do Colégio Rainha do Brasil apresentaram a peça Humanizar é Preciso. Os atores focaram em críticas às Políticas Públicas. Com a bandeira da diversidade presente, os adolescentes, que criaram o roteiro da apresentação, refletiram sobre assuntos como trabalho infantil, direitos das crianças e adolescentes e dos idosos, desigualdade social, racismo, machismo, LGBTfobia e meritocracia.
Após o teatro, aproveitando a sombra das árvores, os estudantes tiveram a oportunidade de compartilharem o lanche em um grande piquenique. A confraternização ficou completa no momento em que os jovens foram distribuídos entre as oficinas. Uma rede de parceiros formada pela ONG EcoSurf, DMAE, SESC, PROERD, OAB, Escola Brahma Kumaris, Ouvidoria da Secretaria da Justiça Cidadania e Direitos Humanos do RS, Polícia Rodoviária Federal, Escoteiros do Brasil, Polícia Civil, Pólo Educacional PEMSE , a Escola Matias de Albuquerque e o Colégio São Judas Tadeu, oferecerem práticas vivências para os alunos e educadores.
Era lindo de se ver! Todos em busca do mesmo propósito!
E a pergunta tema do Fórum de Tribos foi respondida ao final do evento. Os tribeiros construíram cartazes com o que acreditam ser o mundo ideal para eles. Ao unirem a produção coletiva de cada grupo formaram um grande painel com a resposta: Uma sociedade mais justa e mais igualitária é o mundo que desejam viver.