Nos 23 anos de atuação da ONG Parceiros Voluntários, muitas histórias atestam o valor do voluntário com elemento de evolução e transformação
No dia 28 de agosto comemoramos o Dia Nacional do Voluntariado, mais do que uma celebração é uma data de reconhecimento e de conscientização de pessoas para a prática do voluntariado, que ao disponibilizarem seu tempo, conhecimento e emoção em benefício do outro, impactam positivamente nas comunidades em que vivem.
“Ao exercermos o voluntariado temos a oportunidade de nos conhecermos melhor e de compartilharmos nossas experiência e saberes. É uma relação de ganha ganha, em que todos nós saímos transformados”, reflete Daniel Santoro, que desde abril preside a instituição que já beneficiou mais de 8,5 milhões de pessoas nos seus 23 anos de história.
Para ilustrarmos essa essência, reunimos histórias de algumas pessoas que abraçam o voluntariado como o seu projeto de vida. A seguir você conhecerá três relatos que justificam a afirmação de como o voluntariado pode transformar vidas.
A dentista Susana Rossi (65), durante 20 anos, disponibilizou atendimento odontológico voluntário às crianças da Casa Menino Jesus de Praga (Rua Nelson Zang, 420 – Partenon), instituição de Porto Alegre que atende e acolhe crianças e adolescentes com lesão cerebral grave, comprometimento motor permanente e em situação de vulnerabilidade social. Ela conta que foi uma jornada desafiadora e não sabia se ia conseguir, já que não tinha experiência. Porém, quando conheceu as crianças e viu que havia muitas coisas a serem feitas, compreendeu que todo o esforço valeria à pena. Susana conta:
— O que eu mais recebi nesse tempo foram lições de vida. Cada vez que saía de lá era com um aprendizado Por exemplo, conversava com as crianças e,apesar delas não responderem, eles gostam de nos ouvir. Eles interagem. Podemos não entendê-los, mas eles nos entendem. E saber que os toquei de uma forma especial é algo muito lindo.
Outro exemplo que atesta o valor do voluntariado, é a história de Antônio Schenatto, que há quatro anos atua como voluntário em instituições de Porto Alegre e participa do Projeto Ouvir, que tem como objetivo mobilizar voluntários para, por telefone, estabelecer uma conexão com idosos que vivem em situação de isolamento social e assim compartilharem histórias. O jovem de 17 anos conta que seu engajamento nasceu por incentivo de sua escola, o Colégio Leonardo da Vinci Alfa e Beta, que desde o oitavo ano apresenta e estimula o voluntariado aos alunos. Ele reflete sobre sua experiência:
— Hoje, eu participo, normalmente, em ações que envolvem um grupo, geralmente de alunos. E isso pode até não mudar o mundo, mas melhora e muito o dia de alguma pessoa. Isso proporciona um ganho muito grande para quem faz voluntário. Esse é um impacto que aprecio: ajudar a melhorar o dia, a semana, o mês de alguém. No processo, você também transformado
Também temos a história da Monica Aner, voluntária desde 1997, que conta que chegou até o voluntariado devido a um antigo slogan da ONG Parceiros Voluntários: se você abraça uma causa, essa causa abraça você. “Essa frase parece feita sob medida para mim, por tudo que vivenciei e tenho vivenciado com o coração voluntário que a Parceiros me ajudou a descobrir”, relata.
Monica começou suas ações com pequenos alunos que na época tinham 10 anos e hoje estão com mais de 30 anos. “Três deles e eu nos descobrimos uma família. Formamos uma família do coração e nos chamamos assim: filha do coração, mãe do coração. E agora temos o Davi, meu neto do coração. Juntos somos um grande coração”, celebra.
Segundo Santoro, o voluntariado é um meio de fortalecermos o capital social do nosso país. “Ao exercer o voluntariado, formamos redes colaborativas, estabelecemos laços de confiança entre as pessoas, praticamos o civismo e, por fim, despertamos em cada um de nós a ética, que segundo Robert Putnam são os quatro pilares fundamentais do capital social de uma comunidade”, conclui.
Sobre a Parceiros Voluntários: Organização Não-Governamental, sem fins lucrativos e apartidária, a Parceiros Voluntários foi criada em janeiro de 1997 por iniciativa do empresariado do Rio Grande do Sul, tendo como Visão “viver numa sociedade sustentável tendo por base pessoas éticas e participativas”. A partir da crença de que toda pessoa é solidária e um voluntário em potencial, a Parceiros Voluntários atua em todo o território nacional e possui sedes no Rio Grande do Sul e São Paulo. A ONG mobiliza, articula e coordena múltiplas redes de relacionamentos, com os diferentes setores das comunidades, para cocriarem soluções que visam a integração dos sistemas econômicos, sociais, ambientais, políticos e culturais na construção de um Brasil mais próspero e solidário.
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