O Best Practices Award Dubai International, prêmio Internacional de Dubai para as Melhores Práticas 2014, criado em 1995 durante a Conferência Internacional das Nações Unidas, reconheu a ONG Parceiros Voluntários em 52º lugar entre os 100 melhores trabalhos apresentados por 140 países. Apenas sete brasileiros se destacaram e o projeto da Parceiros Voluntários foi o único na categoria Qualificação em Gestão. “Estamos muito felizes. Nosso projeto serve de estímulo para o aperfeiçoamento das políticas públicas no Brasil”, diz a presidente voluntária da Parceiros, Maria Elena Johannpeter.
Desenvolvido pela ONG Parceiros Voluntários por meio da parceria entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento/Fundo Multilateral de Investimentos (BID/Fumin), o projeto Desenvolvimento de Princípios de Transparência e Prestação de Contas em Organizações da Sociedade Civil buscou ter como resultados uma metodologia ajustada, indicadores e demonstração clara de resultados. “A ideia é, justamente, implantar boas práticas de transparência, profissionalizando assim a gestão nas entidades, e a prestação de contas nas organizações aumentando a credibilidade e a visibilidade do terceiro setor”, completa Maria Elena. E esse resultado já pode ser observado em Organizações da Sociedade Civil do Rio Grande do Sul e da Bahia que desde 2008 recebem capacitação com essa metodologia.
Por estar entre os destaques do prêmio, representantes da Parceiros Voluntários foram convidados para a cerimônia de entrega dos prêmios e, mais importante ainda, para as reuniões que se seguirão do Steering Committee que atende aos organizadores da premiação, em data ainda não definida. Será mais uma oportunidade de marcar a presença brasileira no assunto e contribuir para aperfeiçoar o processo da premiação.
Sobre o prêmio
O Prêmio Internacional de Dubai para Melhores Práticas 2014 foi criado em 1995 durante a Conferência Internacional das Nações Unidas e, desde lá é promovido a cada dois anos pela municipalidade de Dubai, nos Emirados Árabes, em parceria com a ONU/Habitat. Na avaliação são levados em conta fatores como sustentabilidade, impacto positivo, associação com diversos atores urbanos, inovação, igualdade de gêneros e portabilidade. O último elemento diz respeito à possibilidade da iniciativa ser replicada em outros lugares.