Com o objetivo de fortalecer, inspirar e mobilizar lideranças sociais e colaboradores da produtora de aço Gerdau para atuarem de forma estratégica, visando promover mais impacto nas comunidades onde atuam, a ONG Parceiros Voluntários realiza, desde janeiro, o projeto “Rede Colaborativa”, que por meio de encontros presenciais e on-line, coloca diversas Organizações da Sociedade Civil (OSCs) – de seis estados brasileiros – para dialogarem com facilitadores Gerdau, de maneira que juntos tenham a oportunidade de olhar para relação de maneira mais articulada, beneficiando assim seus respectivos territórios.
E uma das organizações parceiras neste projeto é o Instituto Solidare, que já tem 17 anos de história e atende atualmente mais de duas mil pessoas, em 18 projetos vigentes, divididos em três áreas principais: Desenvolvimento integral de crianças e adolescentes; Qualificação socioprofissional e geração de renda; e Desenvolvimento comunitário e desenvolvimento institucional de outras organizações. As atividades são realizadas em cinco bairros da capital pernambucana (Coqueiral, Curado, Sancho, Totó e Tegipió), além do distrito de Jaboatão, e outras três unidades no Agreste (Cupira e Panelas). Só na sede de Recife, por exemplo, são cerca de 680 beneficiados.
Para fazer toda essa estrutura funcionar, são mais de 30 funcionários registrados, e diversos voluntários, que chegam pra somar em ações pontuais. E quando o assunto é impacto social, o vice-presidente e gerente de mobilização de recursos do Instituto Solidare, Evandro Alves Freitas, conta com alegria que ao longo dos anos viu a violência do bairro diminuir. “Nossa perspectiva era diminuir o ciclo de pobreza, pois identificamos no diagnóstico que as famílias daqui estavam há três gerações sem emprego fixo. Então entendemos que isso precisava mudar, e começamos pelas crianças “, contou.
Em 2006, as atividades do Instituto Solidare iniciaram com 182 crianças, de 3 a 5 anos, das quais cerca de 60%, segundo o vice-presidente, já trabalham em empregos formais. Sendo que cerca de 20 desses jovens chegaram a entrar no ensino superior. “Temos o caso da Willyane Silva, que fazia parte desse grupo inicial, participou das nossas formações, entrou na Gerdau como aprendiz, estudou e hoje é líder, treinando equipes!”, celebrou Evandro todo orgulhoso.
Para o presidente do Conselho de Administração da Parceiros Voluntários, Daniel Santoro, exemplos assim nos deixam contentes e nos mostram como o trabalho das organizações sociais são fundamentais. “Ao longo dos nossos 26 anos temos trabalhado para fomentar uma cultura de voluntariado e o fortalecimento do terceiro setor no Brasil. Exemplos como este nos mostram que as ações nas Organizações da Sociedade Civil precisam ser contínuas, consistentes e transparentes, para ser possível trazer efeitos verdadeiros para a comunidade. Além de reforçar o trabalho coletivo, que diariamente nos mostra que só juntos conseguiremos ir transformando o mundo”, analisa Santoro.
As atividades do projeto Rede Colaborativa visam fortalecer a relação da Gerdau com seu território, a partir da criação de um vínculo forte com a comunidade por meio da liderança social, e auxiliar a empresa no melhor direcionamento das suas ações de Responsabilidade Social.