[row]
[col type=”3″]
[/col]
[col type=”9″]
PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO (VOLUNTÁRIO)
[/col]
[/row]
Em novembro de 2015, o sociólogo colombiano Bernardo Toro,
que é uma referência intelectual no mundo e especialmente
na América Latina, esteve em Porto Alegre durante três dias
para conhecer – e replicar em seu país – o modelo de gestão
e de voluntariado desenvolvido na Parceiros Voluntários. O
surpreendente é que o trabalho da Parceiros guiou-se pelos
ensinamentos de Toro ao longo desses 18 anos, tornando-se um
exemplo que supera as próprias expectativas. Agora, os resultados
alcançados aqui servirão de paradigma para auxiliar na promoção
do desenvolvimento social também no país vizinho.
Mas por que o modelo da Parceiros Voluntários tornou-se
exemplar? A resposta não é simples, mas uma das razões,
certamente, está no tipo de transação que ela realiza: o ganha-ganha.
Em sua palestra na Federasul, Toro destacou que os
modelos ganha-ganha acumulam riqueza e equidade, enquanto
que os ganha-perde promovem riqueza para poucos e pobreza
para muitos. Quando um voluntário é encaminhado para uma
organização social, ele ganha (porque desenvolve competências e
habilidades) e ela ganha (porque tem atendida uma necessidade
prática); quando uma ONG é capacitada gratuitamente pela
Parceiros, ela ganha, pois amplia seus conhecimentos, e também
a Parceiros ganha uma vez que reforça sua função de entidade
de assessoramento; quando um jovem ingressa na ação Tribos,
ele ganha porque está construindo sua cidadania, e ganha,
igualmente, sua escola, sua família e sua comunidade.
Trata-se de uma proposta inovadora e, de fato, o Toro classificou
o trabalho da Parceiros Voluntários como “a melhor experiência
que existe hoje no Brasil”. Nossa PV vem construindo uma rede
inigualável entre voluntários, organizações sociais, empresas e
escolas que promove desenvolvimento sustentável para inúmeras
comunidades, benefi ciando mais de 1,6 milhão de pessoas.
Estamos falando de um modelo de articulação que pode ser
replicado também no primeiro e segundo setor, porque alcança
resultados tangíveis.
Há um descrédito da sociedade em seus líderes, e sem confiança
ninguém avança. É chegado o momento de reconstruir uma
credibilidade saudável através de ações ganha-ganha e rever tudo
à luz desse modelo. Solidariedade aos nossos irmãos brasileiros!